sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Quem eu sou

Sou do tipo que se ofende com a falsidade
Que se irrita com o conformismo,
Sou do tipo que detesta a mentira,
Que tem pavor do egoísmo e nojo da hipocrisia
Eu sou rebelde mesmo, não tolero sorriso falso,
E não consigo olhar nos olhos de gente fingida.
Carrego comigo o sofrimento
Por não conseguir conviver
Com a maioria das pessoas, por que
Descobri que o mundo é isso ai!
As pessoas mentem o tempo todo,
Fingem o tempo todo,
Fofocam e inventam o tempo todo.
E o pior de tudo é que me sinto obrigada
A me curvar ante pessoas assim por que
Ficou bem clara a divisão do que eu sou
E de quem eu devo ser. 
Sou passional ao extremo,
Amo com todas as minhas forças,
Apaixono-me mesmo e pior do que isso
Entrego-me sem medo sem pudores,
Não existe egoísmo em mim quando amo
(amor em todos os sentidos, não apenas homem e mulher, mas amigos)!
Diante disso descobri quem eu devo ser!
Devo ser do tipo cega para as injustiças,
Surda para a falsidade, muda para o grosseiro.
Devo fingir que não me importo com a mentira,
Que dos egoístas nem me lembro,
A covardia não existe, e quando falarem mal de mim,
Devo estar serena calma e maquiada pra fazer cara de “to nem ai”.
Como serei infeliz quando me tornar assim.
Quer saber de uma coisa: Vai pro inferno,
E aproveita pra se juntar com o capeta já que são iguais,
Bando de demônios!